O fim do ano se aproxima (já chegou) e, com ele, a temporada de premiações. E as listas de melhores de 2024. Nas próximas semanas começarei a linkar aqui algumas, mas nessa época eu sempre começo a fazer uma revisão do ano, assistindo/ouvindo/lendo o que deixei pra trás e percebo que não consegui consumir nem 10% do conteúdo que queria.
Isso sem falar que, nessa época, os filmes que vão fazer parte das premiações começam a pipocar nos streamings e nos cinemas. E haja tempo pra dar conta de tudo!
Nas próximas semanas já vou falar de alguns por aqui. Por enquanto, fica a pergunta:
Você já escolheu os seus melhores de 2024?
IMAGEM DA SEMANA
Qual disco vocês acham que Elvis Presley comprou?
A SEMANA DA CULTURA POP
“Baby”, filme de Marcelo Caetano, vencedor do Festival do Rio deste ano, ganhou um trailer. Estréia em janeiro nos cinemas:
Não teve pra “Wicked”. “Ainda Estou Aqui” bateu o musical no ranking das bilheterias do Brasil nesta semana. Já é também o filme de maior sucesso da carreira de Walter Salles.
Cynthia Erivo e Ariana Grande receberam o mesmo cachê para seus papéis em “Wicked”.
E as músicas da trilha estão subindo nas paradas.
Charlize Theron é a mais nova adição ao cast do filme mais badalado do momento, pelo menos em termos de cast: o novo de Christopher Nolan.
E a Margot Robbie que não entende porque “Babilônia” flopou? Pensando bem, e revendo o filme, eu também não.
Barry Keoghan vai interpretar Ringo Starr nos filmes dos Beatles dirigidos por Sam Mendes.
Mais um trailer de “Queer”, filme de Luca Guadagnino, com Daniel Craig:
O Super Mouse (lembra?) deve ganhar um longa metragem.
Uma sequência de “Quem Quer Ser Um Milionário?” pode estar a caminho.
Richard Curtis, o criador de “Um Lugar Chamado Notting Hill” disse que quis fazer uma sequência do filme, em que o casal se divorciaria, mas Julia Roberts rejeitou a idéia.
10 atores que não gostaram de estar no MCU.
Richard Gadd, o homem por trás de “Bebê Rena” está com novo projeto na praça. Mas na HBO.
Você sabia que “Ted Lasso” foi inspirada em “O Mágico de Oz”?
Uma lista de Melhores do Ano que já saiu e causou polêmica, como sempre:
Agora sim, o trailer completo da segunda temporada de “Round 6”:
O ator Hugo Weaving deu uma entrevista com duas notícias interessantes: a quinta temporada de “Slow Horses” está confirmada e uma possível sequência de “Priscila, a Rainha do Deserto”.
O Brasil não foi muito bem no Emmy Internacional este ano. Aqui a lista dos vencedores.
Mais uma série baseada em um best seller de Harlan Coben está em produção para a Netflix.
Já estão falando em Oscar de Melhor Filme para “Wicked”.
Aliás, já começou a temporada de previsões para o Oscar 2025. Já temos algumas pipocando. O Hollywood Reporter e o Awards Watch já estão a mil. E nenhum deles aposta em uma indicação para Fernanda Torres como Melhor Atriz.
Eu também arrisquei meus palpites, jogando a real no Portal Terra:
Já tem previsões para o SAG Awards também.
Parece que não só aqui no Brasil, mas lá nos Estados Unidos também, as pessoas adquiriram o péssimo hábito de filmarem trechos dos filmes nos cinemas para postarem nas redes sociais. Tem um montão de gente fazendo isso nas sessões de “Wicked”. Se você é uma destas pessoas - nas sessões deste filme ou em outras - por favor não seja. Você está desrespeitando tanta gente ao fazer isso, que nem sei por onde começar…
Pra colocar no caderninho e lembrar de assistir quando estrear: Tom Hardy, Helen Mirren e Pierce Brosnan estão na nova série de Guy Ritchie para a Paramount+.
Outra: John Krasinski e Matthew Rhys estarão juntos em um thriller sobre um serial killer no Prime Video.
A segunda temporada de “Ruptura”, que estréia em janeiro, virá acompanhada de um podcast apresentado por Ben Stiller e Adam Scott.
Dezembro vai ser gordinho na Netflix.
Aqui as primeiras imagens da versão live action de “Lilo & Stitch”:
E essa troca da amabilidades entre Nick Cave e Bob Dylan?
O My Bloody Valentine está voltando à ativa.
Outro artista voltando e anunciando show grande: Basement Jaxx.
Zach Bryan e Taylor Swift lideram as indicações ao Billboard Music Awards.
O som do show de Frejat foi cortado faltando dois minutos para o final, na abertura do show de Lenny Kravitz em São Paulo. Frejat reagiu como um bom gentleman que é e recebeu carinho de toda a classe artística.
O Pearl Jam tocou “Hunger Strike”, do Temple of the Dog, pela primeira vez desde a morte de Chris Cornell, durante um show no último fim de semana na Austrália:
Lana Del Rey está preparando novo disco para a primavera do ano que vem. Vocês também não tem a impressão que ela é a “hardest working girl in show business”?
The Edge confirmou que o U2 está trabalhando em novo material com o produtor Brian Eno. Ele descreveu as canções como “sci-fi Irish folk music”.
Ainda The Edge: o guitarrista reagiu com surpresa e animado ao saber das promessas do prefeito Eduardo Paes de trazer o U2 para se apresentar na Praia de Copacabana.
Aliás, parece que o tal show que Eduardo Paes está prometendo é de outra artista, que vai deixar nosso país um pouco menos devastado.
O Brit Awards 2025 anunciou sua shortlist para Artista Emergente.
Você já ouviu o Ultimate Mix de “Do They Know It's Christmas?", para celebrar os 40 anos da canção? Eu achei barango. Teve gente que ficou p da vida por ter ficado de fora. Tire suas conclusões:
Sammy Hagar explicou porque demitiu Jason Bonham de sua superbanda.
Bob Dylan realmente proíbe funcionários de olharem diretamente para ele? Entenda.
Se Phil Lesh não tivesse morrido, teria rolado a reunião de 60 anos do Grateful Dead, com os membros que ainda se encontravam neste plano.
O novo disco de Courtney Love terá Michael Stipe, Will Sergeant (Echo & the Bunnymen) mas não terá a “rude” PJ Harvey.
Jake Hout, vocalista da banda punk Dead Boys deixou o grupo, alegando que sua gravadora quer usar uma versão AI de seu falecido vocalista Stiv Bators.
Rod Stewart foi anunciado pelo festival Glastonbury como atração do já tradicional espaço para lendas da música no domingo do festival.
Aliás, viralizou nesta semana um video do velho Rod falando em público (acredito que pela primeira vez) do célebre caso de plágio da sua “Do Ya Think I'm Sexy” em cima de “Taj Mahal”, de Jorge Benjor. Assista:
O Popload Festival anunciou suas duas primeiras atrações de 2025: Norah Jones e St. Vincent. E colocou ingressos à venda.
E a Taylor Swift, que tá vendendo ingressos atrás do palco, sem visão do mesmo, para seus shows no Canadá? Talvez os promotores tenham assistido a Palmeiras x Botafogo esta semana e gostado da idéia.
A treta entre Drake, Kendrick Lamar e a Universal Music por conta da música “Not Like Us” chegou aos tribunais.
Estou fascinado com a história de Kate Nash, que está vendendo conteúdo no Onlyfans para financiar sua carreira musical.
O Youtuber mais famoso do mundo - Mr. Beast - é o criador e produtor executivo deste reality, que estréia em dezembro no Prime Video:
Você tem acompanhado a recente onda de concursos de sósias de atores? Paul Mescal, Timothee Chalamet, Glen Powell….Aqui tem uma timeline com todos os mais recentes.
A montanha-russa do Aerosmith na Disney, em Orlando, vai ser repaginada e se transformar em uma atração dos Muppets.
Saiu o trailer de “Dexter: Original Sin”, série prequel do serial killer mais querido da tv (existe serial killer querido?):
Tem um Tiny Desk Concerts com o TV On The Radio:
Aqui o clipe de “One and Only”, de Michael Kiwanuka, dirigido por Malia Obama, filha do homem:
MERCADO, ETC
Uma boa matéria sobre a estratégia de marketing da Warner para “Wicked”, que gastou 300 milhões de dólares para estar em todas as partes.
PARA ASSISTIR NO STREAMING
A Música de John Williams
Direção: Laurent Bouzereau
Elenco: John Williams, Steven Spielberg, George Lucas
O que define um gênio?
Perguntei ao Google e, além de uma imagem de Albert Einstein, ele me forneceu a seguinte definição:
Um gênio é uma pessoa com grande capacidade mental. Ela pode se manifestar por um intelecto de primeira grandeza, ou um talento criativo fora do comum.
Talento criativo fora do comum.
Talvez não haja expressão melhor para definir o maestro John Williams. O maior nome da história das trilhas sonoras para o cinema, que transcendeu, e muito, esta arte. E criou temas inesquecíveis que ultrapassaram as fronteiras do cinema.
Neste documentário, dirigido por Laurent Bouzereau e produzido por Steven Spielberg, vemos a carreira de Williams sendo passada a limpo e as histórias por trás de suas trilhas mais famosas (e as menos também) sendo enfileiradas, numa crescente que não deixa dúvida sobre a o tal talento criativo fora do comum.
Duas coisas saltam aos olhos e ouvidos no doc. Em primeiro lugar, a incrível capacidade de Williams de criar melodias simples e complexas ao mesmo tempo, unindo o erudito e o popular numa mistura até então inédita. John Williams fez com que todos nós soubéssemos assoviar sinfonias e as reconhecêssemos por onde quer que passemos. Um talento fora do comum, não acham?
A segunda: uma homenagem a um gênio feita em vida. É tão comum vermos docs como este sendo feitos depois da morte que quando vemos um em vida até estranhamos. E aplaudimos.
“E.T.”, “Caçadores da Arca Perdida”, “Star Wars”, “Superman”, “Harry Potter”. Que outro compositor criou tanto, com tanta qualidade, para filmes que estão no imaginário de todos nós? A resposta é: John Williams. Porque ele não só criou estas - as mais famosas - como é responsável por alguns temas que você nem imaginava. Particularmente fiquei surpreso por saber que é ele o homem por trás do tema das Olimpíadas de Los Angeles (que hoje é sinônimo de tema olímpico, em geral), além de algumas para telejornais e programas da tv norte-americana.
Com depoimentos emocionantes de um sem número de cineastas, talvez os melhores momentos do doc sejam mesmo as conversas e casos de Steven Spielberg, seu parceiro mais frequente. Para um profissional do nível de Spielberg vir a público dizer que 50% de seus filmes são de John Williams, é porque o homem é coisa séria mesmo.
COTAÇÃO: ****
ONDE VER: na plataforma Disney+.
ESTRÉIAS DA SEMANA
Millie Black - estreou esta semana no Prime Video:
Beatles 64 - estréia hoje no Disney+:
Senna - estréia hoje na Netflix:
DISCO DA SEMANA
É incrível que uma das vozes mais marcantes do rock nunca tenha lançado um disco solo.
Tudo bem que depois da banda que a apresentou para o mundo (Pixies), ela passou décadas em uma outra banda (Breeders), ao lado de sua irmã, exercendo o ofício da composição, do canto, de estar em uma banda sua.
O fato é que Kim Deal, que lançou este “Nobody Loves You More” na semana passada, percorreu o caminho correto. Os anos com o Breeders moldaram sua personalidade e a prepararam para este momento.
Porque “Nobody Loves You More” é um disco maduro mas que, ao mesmo tempo, conserva alguns elementos típicos de uma jovem manceba. A canção-título já pode ser considerada uma das mais grudentas e melhores de 2024 e - vejam só - aponta para um caminho radicalmente oposto ao que todos nós esperávamos de Kim. Aliás, Jeff Tweedy (Wilco) já fez uma cover dela, exclusiva para os assinantes de sua newsletter, confirmando minha hipótese.
Em compensação, canções como “Wish I Was” e “Big Ben Beat” poderiam estar em um disco de suas duas bandas de origem. Mas quer saber? São bem melhores do que os trabalhos mais recentes delas.
Ouçam:
Os discos que eu indico aqui vem sempre com um player do Spotify, mas eles podem ser encontrados em todas as outras plataformas: Apple Music, Deezer, Amazon Music, Tidal e por aí vai, se este for o seu caso.
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