Semaninha mais do que corrida por aqui. Então, conforme anunciado, a MALA desta semana é diferente.
É uma edição express, mais curta, com menos conteúdo. Tudo porque esta e as próximas duas semanas serão insanas, com um volume muito mais do que o normal de trabalho. Mas a gente volta ao normal em novembro.
Ou não….
Aliás, é bom pra testar umas coisas aqui.
Lá embaixo tem uma enquete pra você me dizer o que achou.
E não se esqueçam que, mais do que nunca, esta newsletter é um produto independente. Caso queiram apoiar financeiramente (quem sabe um dia eu não vivo só de newsletters, hein?), o botão é esse aqui:
UMA DICA PRA VER NO CINEMA…
Blackberry
Direção: Matthew Johnson
Elenco: Jay Baruchel, Michael Ironside, Rich Sommer, Cary Elwes
Este é um daqueles filmes que demorou tanto para chegar nos cinemas brasileiros que eu até havia me esquecido que ele existia.
“Blackberry” tem um título auto-explicativo, se você acompanha o mundo da tecnologia. Conta a história de uma empresa canadense que inventa, produz e domina o mundo dos telefones celulares (que ainda nem eram chamados de smartphones direito) com um aparelho: o Blackberry do título.
Para quem não se lembra, o Blackberry foi uma espécie do precursor do Iphone e de todas as gerações de smartphones que viriam depois, e de certa forma antecipou tendências, como o acesso à internet no aparelho, a leitura de emails, o envio de mensagens de aparelho para aparelho.
Na época, foi uma revolução. E é isso que o filme mostra. Focado nos personagens de Mike Lazaridis (Jay Baruchel) e Doug Fregin (Matt Johnson), criadores do aparelho, e sua relação nem tão amigável com Jim Balsillie (Glenn Howerton), o executivo e investidor da empresa, que transforma o produto em um negócio, o filme nos conta mais uma daquelas fábulas de ascensão e queda de uma empresa, que sucumbiu ao tempo e à própria tecnologia, depois que a Apple lançou o Iphone e o mercado mudou de direção.
Executivos e donos de startups vão gostar. Outras pessoas podem se ofender com alguns subtextos (a crítica à China, por exemplo), mas “Blackberry” é sim um filme interessante que, se não por nada mais, faz um retrato de uma era da tecnologia que muitos só sabem que ela existe nos livros de história.
COTAÇÃO: ***1/2
ONDE: nos cinemas de todo o Brasil
TRAILER:
UM TRAILER….
Quem me acompanha sabe que eu tenho quase uma obsessão por tudo que envolva a monarquia britânica. Em especial as obras que a destroem.
Por isso mesmo não posso deixar de citar aqui o trailer (ou quase isso) da sexta temporada de “The Crown”, que chega em duas partes, entre novembro e dezembro.
Não tem muito pra ver nele. Apenas a Rainha. “Apenas”.
UM DISCO PARA OUVIR/SHOW PARA VER
No fim de semana eu fiz a minha volta aos shows presenciais, depois de seis semanas no estaleiro, e não poderia ter sido melhor.
Fui ver Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo.
O disco mais novo deles eu já estava viciado e é este aqui.
E aí fui ver o show.
Não só fui ver como me pus a pensar um tantão de coisas.
O prazer de ver um show de perto, na cara do gol, vendo os músicos a 2 metros de distância, é uma experiência única.
Eu entendo que devam existir os festivais e que se não fossem eles não veríamos metade dos artistas que gostamos.
Mas, muito além da experiência, ver um artista em seu show solo, é uma sensação de pertencimento, de estar mais do que conectado com aquele momento, de sentir que a música está sendo feita ali, na hora, só pra você.
E é assim que deve ser. Qualquer show visto desta forma se transforma em algo mais.
Todas vezes que eu vejo um show assim eu sinto menos vontade de ir a um show em um festival. A não ser que seja para encontrar com os amigos, tomar uma cerveja e……passar uns perrengues.
Querem ver uma coisa? Fiz uns videos que exemplificam bem isso que tô falando:
Tá, mas e o show? Como foi?
Olha, só tenho a dizer que é muito bom perceber que existe gente muito nova fazendo música muito boa e que causa várias sensações (estranheza, deleite, surpresa) até mesmo na pessoa mais velha presente ao Teatro Sesiminas naquela noite: eu.
Ouçam a Sophia Chablau e depois me digam o que acharam.
VERGONHA DA SEMANA
A Gwyneth Paltrow usando o Oscar que ela “roubou” da Fernanda Montenegro como……peso de porta.
Mas aí eu me peguei pensando…..
Será que a gente não dá mais importância para esta singela estatueta do que os verdadeiros detentores dela?
O que você acha? Me responde aí:
ENQUETE
PLAYLIST “2023 NA MÚSICA”
Já ouviu a playlist com os meus destaques de 2023?
Lembre-se: ela vai crescendo todos os dias.
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